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O que é Dependência Emocional ou Codependência?

  • espacoterapiaefata
  • 20 de jul. de 2017
  • 4 min de leitura

Codependência, Dependência Emocional ou Dependência Afetiva, é a inabilidade de manter e nutrir relacionamentos saudáveis com os outros e consigo mesmo, resultando em Relacionamentos Difíceis, Desgastados ou Destrutivos. Aqui você saberá quais são os principais sintomas, se você vive este problema e como tratar este transtorno que pode ser grave e gerar sérios prejuízos à saúde e a todas as áreas da vida.

Alguns Sintomas:

  • Cuidados excessivos com o outro - preocupação constante, necessidade compulsiva de ajudar o outro, antecipando as necessidades dele, assumindo responsabilidades por ele e deixando o próprio cuidado de lado;

  • Baixa autoestima – culpa-se por tudo, auto - exigência e autocrítica exagerada, sente-se envergonhado e inferior aos outros, contenta-se com muito pouco, com “migalhas de amor”;

  • Repressão das emoções – reprime seus sentimentos e vontades, de tal modo que, com o tempo, perde o contato;

  • Controle compulsivo – necessidade de ter sempre o controle de si mesmo, das situações, do relacionamento, do outro, tentando mudá-lo;

  • Ciúme doentio – enorme insegurança, pensamentos constantes de ruminação pelo medo de ser traído ou de ser abandonado, comportamentos e discussões na tentativa de controlar os comportamentos do outro;

  • Negação – mente para si mesmo, finge que os problemas não existem ou não são graves, não enxerga e enfrenta os problemas que estão acontecendo na relação, pensa que um dia tudo vai melhorar “do nada”;

  • Vive oscilando entre o céu e o inferno - oscila entre gostar e sentir-se magoado e com raiva do outro, ou seja, ora se sente bem na relação e ora se torna vítima e age como o algoz, cobrando posturas de forma pesada e agredindo o outro;

  • Acredita que depende do outro – procura desesperadamente amor e proteção fora de si mesmo, não consegue ficar só, sente-se ameaçado pela perda do outro, sente que necessita do outro pra ser feliz;

  • Comunicação disfuncional – não expressa abertamente seus sentimentos e pensamentos, a comunicação não é honesta e franca; não consegue ter bons diálogos e discutir objetivamente os problemas; iniciativas de diálogo se tornam discussões áridas.

  • Dificuldades sexuais - usa o sexo para conquistar, segurar e ganhar a aprovação do outro; tenta manipular e controlar o outro através do sexo; fazem sexo quando não querem; com pouco ou nenhum prazer, etc.

  • Envolvimento com pessoas complicadas - escolhe parceiros indisponíveis, indecisos, de classe socioeconômica inferior, agressivos, distantes, que sugam e pouco doam, irresponsáveis, mal-caráter, que também apresentam transtornos psicológicos como dependências (de álcool, de outras drogas, de jogos, etc.). Por isto, tem decepção amorosa, sofre muito por amor, experimentando uma vida amorosa insatisfatória.

Estes sintomas e outros contribuem para Padrões de Relacionamentos Destrutivos.

Origem

O termo Codependência teve origem nos estudos com a Dependência química e foi atribuído aos familiares, partindo do princípio de que os familiares de dependentes químicos também apresentariam uma dependência, não das drogas, mas Dependência Emocional ou uma preocupação constante e fixa no dependente. Posteriormente, tornou-se claro que não é necessário conviver com um dependente químico para sofrer de Dependência emocional.

Causas da Codependência

A maior parte dos codependentes vem de famílias disfuncionais, conflitivas, que demonstraram significativa fragilidade emocional e, por isto, contribuíram para o desenvolvimento e instalação da dependência emocional entre seus membros. Em geral, o codependente viveu pouco amor, amparo, aceitação, segurança, coerência e harmonia familiar. Em muitos casos, houve rigidez de regras e críticas excessivas, abusos, violência psicológica e até física. Portanto, de modo geral, a pessoa desenvolve a Codependência a partir da infância.

Pesquisas

Os resultados de uma pesquisa recente realizada no Brasil, pela Unifesp mostram que, em média, 9 pessoas são afetadas pelo impacto de um dependente químico e estima-se que pelo menos 28 milhões de pessoas vivam hoje no Brasil com um dependente químico. A pesquisa aponta também que, além da resistência do dependente químico em aceitar o tratamento (52% dos casos), o comportamento/atitude da família (11%) é a segunda maior dificuldade encontrada no tratamento. Convivendo com sentimentos opressores como tristeza (28%), impotência (26%), dor, angústia, raiva, desespero, culpa, pena, decepção, solidão e medo. Este impacto corresponde aos vividos por familiares de doentes terminais


Dependência afetiva: origens

O que recebemos na infância reflete em nosso futuro. Crianças que foram respeitadas e amadas tornam-se adultos confiantes. Os pais precisam prestar muita atenção ao que dizem e fazem. Pedir mais empenho do filho na escola é uma coisa. Pegar o boletim e falar que o filho é burro é uma violência. Distinção entre filhos é igualmente agressivo. Ser carinhoso com um filho e frio com o outro causa danos emocionais gravíssimos.

Estas crianças procuram nos amigos o que não encontram em casa. Porém, por serem extremamente tímidas e complexadas, não conseguem se enturmar. Elas são vistas como esquisitas pelos colegas que começam a expor esta criança já tão fragilizada ao ridículo. O emocional delas está comprometido a tal ponto, que elas aceitam as gozações para sentirem-se dentro de um grupo.

Características de um dependente emocional

  • Sente enorme desconforto em quando estão sozinhos

  • Dificuldades em tomar decisões sozinho

  • Dificuldade para discordar do outro

  • Não conseguem iniciar projetos por medo da desaprovação

  • Quando seus relacionamentos amorosos terminam, não sossegam ate encontrar outra pessoa

  • O medo de ficar sozinho tira o sono

  • São capazes de loucuras para não perderem a companhia

 
 
 

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