INSONIA
- espacoterapiaefata
- 14 de set. de 2017
- 10 min de leitura
5 MOTIVOS QUE PODEM SER AS CAUSAS DE SUA INSÔNIA
É cada vez maior o número de pessoas que têm dificuldade de dormir tranquilamente.
Com o turbilhão de atividades e todos os estímulos que recebemos a todo momento, a insônia pode falar mais alto e atrapalhar a nossa rotina noturna e diurna, com suas consequências no cotidiano.
A insônia pode ocorrer em diferentes momentos: no início, caracterizando a dificuldade de pegar no sono, e durante o sono, quando acordamos e não conseguimos mais voltar a dormir. As causas da insônia podem ser biológicas, por fatores físicos e psicológicos. Confira neste post algumas causas frequentes para o problema.
·ANSIEDADE
As pendências do trabalho e outras preocupações podem acabar tirando o sono de algumas pessoas.
Evite preocupar-se e aproveite o momento de dormir para relaxar e descansar de todas as preocupações.
·ESTRESSE
Acompanhando a ansiedade, o estresse causado pelos problemas com a família, com os afazeres e diversos outros momentos nos impede de deitar tranquilos para ter um sono reparador. Ele está entre as principais causas da insônia.
·DORES
Pessoas que têm problemas com enxaqueca, dores de cabeça, artrite e distúrbios respiratórios podem ter o descanso comprometido.
Eles causam mal estar e impedem o sono de fluir normalmente.
Nesses casos, o mais indicado é realizar a polis sonografia.
Caso seja detectada a apneia obstrutiva do sono (AOS), geralmente é indicado o uso do CPAP.
· USO DE ELETRÔNICOS
Computadores, televisão e Smartphone: todos eles emitem um tipo de luz que inibe a produção da melatonina, hormônio que nos causa a sonolência.
Evite o uso excessivo e confira mais sobre isso neste post.
· CAFEÍNA, NICOTINA E ÁLCOOL
Sabe aquele cafezinho que escolhemos para espantar o sono? Ele pode ser um vilão, se consumido em excesso e causar a temida insônia!
#Dica: aproveite a hora do sono para realizar uma atividade relaxante! Isso ajuda a manter o seu corpo pronto para um descanso bem tranquilo.
· Causas, sintomas, consequências e tratamento
Insônia é a dificuldade de iniciar ou manter o sono ou ainda a percepção de um sono não reparador, com prejuízo na atividade social e/ou profissional.
Devido ao grande número de pessoas atingidas e às suas repercussões, a insônia torna-se um problema de saúde pública.
Na maioria das vezes a insônia está relacionada a uma redução da quantidade de horas necessárias para um sono satisfatório.
Sabemos que não existe apenas um tipo de insônia mas vários tipos de "insônias".
Elas geralmente decorrem da interação de diversos fatores como predisposição genética, fatores físicos, biológicos, mentais, psicológicos e sociais.
Podem ser agravadas por outros distúrbios do sono como SAHOS Síndrome de Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) é caracterizada por recorrente obstrução parcial ou completa das vias aéreas superiores durante o sono associada a roncos, resultando em episódios de paradas respiratórias, redução da oxigenação do sangue, frequentes despertares durante a noite e consequente sonolência diurna.
É bom saber que todo mundo que tem SAOS ronca, mas nem todo mundo que ronca tem apnéia.
Já é bem conhecido que as formas moderada e grave da SAOS estão associadas ao aumento de risco cardiovascular, e o tratamento visa não só melhorar a qualidade de vida do indivíduo, mas também reduzir seu risco cardiovascular. Um novo estudo publicado na última edição da revista American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine nos mostra que mesmo portadores da forma leve de SAOS também apresentam maior risco cardiovascular.
Medidas que refletem a saúde das artérias mostraram-se reduzidas entre pacientes com a forma leve de SAOS quando comparado ao grupo controle.
Esses resultados fizeram com que os pesquisadores dessem início a um novo estudo que irá avaliar se o tradicional tratamento com o aparelho com máscara de ar sob pressão durante a noite, o CPAP, não seria indicado também a pacientes com SAOS leve e com mínimos sintomas.
Atualmente a indicação mais ortodoxa do CPAP é nos casos moderados e severos de SAOS. Síndrome das Pernas Inquietas e Parassonias.
Também podem ser causadas ou agravadas por outras condições como Depressão,
Transtorno da Ansiedade, Fibromialgia, Dor Crônica, Distúrbios Metabólicos Hormonais (por exemplo, doenças da tireóide), algumas medicações e substâncias (estimulantes, benzodiazepínicos, bebidas alcóolicas).
Em algumas situações a insônia é primária.
Muitos pacientes com Insônia Idiopática (sem causa aparente) relatam dificuldade para dormir de início ainda na infância.
Na maioria dos casos a insônia é do tipo psicofisiológica, na qual estão envolvidos fatores predisponentes, como um nível aumentado de alerta e vigilância, mesmo durante a noite; fatores desencadeantes como mudança de trabalho, perda de ente querido, situações familiares e pessoais de conflito, etc; e fatores perpetuadores como a manutenção de hábitos inadequados em relação ao sono (horário irregular de ir deitar, ficar assistindo TV ou usar computador e celular até tarde da noite).
Existe também a insônia paradoxal, que consiste em uma má percepção do estado de sono, ou seja, a pessoa queixa-se de dormir pouco, mas a polis sonografia não constata anormalidades.
Características e Sintomas
A grande maioria dos casos de insônia pode ser caracterizada como insônia inicial que se caracteriza pelo aumento da latência do sono, ou seja, aumento do tempo que o indivíduo demora para iniciar o sono.
Também é muito frequente a insônia de manutenção onde ocorre o aumento dos despertares durante a noite.
A insônia terminal é um pouco menos comum e se caracteriza pelo despertar precoce, quando o indivíduo acorda muito antes do horário que desejaria, mas não consegue voltar a dormir.
Alguns pacientes com insônia queixam-se na realidade da qualidade de seu sono, ou seja, mesmo dormindo uma quantidade de horas considerada satisfatória, estes indivíduos têm a sensação de que o sono não foi reparador.
A quantidade ideal de horas de sono é uma característica individual.
A maioria das pessoas sente-se satisfeita após cerca de 7 a 8 horas de sono, porém o que define se a pessoa dormiu satisfatoriamente é o estado em que ela se encontra no dia seguinte.
Geralmente os pacientes com insônia apresentam-se cansados, mal-humorados, sonolentos ou com sensação de "atordoamento". Muitos, mesmo sonolentos, não conseguem dormir durante o dia.
Conseqüências da Insônia Crônica não tratada
A insônia crônica pode resultar em distúrbios da memória e concentração, ansiedade, depressão, irritabilidade, sentimento de insatisfação constante, baixo rendimento profissional, prejuízo do convívio social e aumento do risco de acidentes com veículos automotores.
Tratamento
Nem todo o paciente com queixa de insônia precisará passar por um exame de polis sonografia, entretanto a insônia pode ser um sintoma de outro transtorno.
Por exemplo, alguns pacientes com apnéia do sono ou com narcolepsia podem interpretar seus despertares frequentes como insônia quando na verdade fazem parte de outro problema.
Na correta interpretação da queixa de insônia são fundamentais a história clínica e o exame físico detalhados, procurando estabelecer relação da insônia com outros achados clínicos para chegar ao diagnóstico do problema.
Caso exista suspeita de algum distúrbio primário do sono pode ser solicitada polis sonografia onde serão monitorizados os parâmetros do sono, quantidade de horas dormidas, eficiência do sono e se há alguma causa que leve o paciente a despertar durante a noite.
Uma vez estabelecido o diagnóstico existem várias opções de tratamento, seja medicamentoso, seja através de terapias cognitivo-comportamentais, sendo indispensável o acompanhamento médico adequado.
No tocante ao medicamentos atualmente dá-se preferência aos medicamentos que não provocam dependência e poderiam ser reduzidos ou retirados futuramente.
Condições médicas
Dor crônica, dificuldade para respirar ou necessidade frequente de urinar podem levar à insônia. Exemplos de condições associadas à insônia incluem:
• Artrite • Câncer • Insuficiência cardíaca • Doença pulmonar • Doença do refluxo gastroesofágico • Distúrbios da tireoide • AVC • Doença de Parkinson • Doença de Alzheimer
Mudança no ambiente ou horário de trabalho
Viajar ou alterar o horário de trabalho pode provocar uma mudança no ritmo cardíaco do corpo e no chamado “relógio biológico”, que dificulta o início do sono.
Maus hábitos de sono
Maus hábitos de sono também podem causar insônia.
Estes incluem irregularidade do sono, como dormir e acordar em horários diferentes todos os dias; atividades estimulantes antes de deitar-se; dormir em ambientes inapropriados e desconfortáveis, como num lugar muito iluminado, dormir em frente à televisão ou dormir com a luz acesa.
Medicações
Muitos medicamentos podem interferir na capacidade de uma pessoa adormecer ou permanecer dormindo, incluindo antidepressivos, remédios para controle da pressão arterial, antialérgicos, estimulantes e corticosteroides.
Outros medicamentos que contenham cafeína e outras substâncias estimulantes também podem desencadear em insônia.
Cafeína, nicotina e álcool
Café, chá, refrigerantes à base de cola e outras bebidas que contenham cafeína são estimulantes bastante conhecidos e comuns no dia a dia.
Seu consumo não é proibido e não está diretamente relacionado à insônia, mas pode, eventualmente, ser um fator desencadeador do distúrbio.
Beber café à noite, por exemplo, pode dificultar o início do sono.
A nicotina em cigarros ou outros produtos derivados do tabaco é outro estimulante que pode causar insônia.
O álcool pode até ajudar a dormir, mas impede os estágios mais profundos do sono e muitas vezes pode fazer com que uma pessoa desperte no meio da noite.
Comer muito tarde
Comer um lanche leve antes de dormir é recomendado, mas comer demais pode fazer com que uma pessoa se sinta fisicamente desconfortável na hora de deitar, o que pode dificultar na hora de adormecer.
Muitas pessoas também apresentam azia e refluxo, que também prejudicam o sono.
Idade
A insônia pode, ainda, se tornar mais comum com a idade.
Ruídos e outras alterações no ambiente podem despertar uma pessoa idosa mais facilmente do que alguém mais jovem.
Com a idade, o relógio biológico muda, fazendo com que a pessoa se sinta cansada mais cedo à noite e acorde mais cedo na manhã.
Apesar disso, idosos geralmente precisam da mesma quantidade de sono que pessoas mais jovens.
Com o tempo, a pessoa pode se tornar menos ativa fisicamente ou socialmente.
A falta de atividades diárias pode interferir em uma boa noite de sono, pois quanto menos ativa uma pessoa for, mais tempo ela terá para tirar sonecas ao longo do dia, o que dificulta na hora de dormir à noite.
Dor crônica e condições como a artrite ou problemas nas costas, bem como depressão, ansiedade e estresse, podem interferir no sono.
Os homens mais velhos desenvolvem frequentemente um aumento da próstata, o que pode levar à necessidade frequente de urinar, interrompendo o sono.
Nas mulheres, sintomas da menopausa podem ser igualmente perturbadores e podem impedi-las de ter uma boa noite de sono.
Outros distúrbios relacionados, como apneia do sono e síndrome das pernas inquietas, também se tornam mais comum com a idade.
Além disso, as pessoas mais velhas normalmente fazem maior uso de medicamentos do que pessoas mais jovens.
Fatores de risco
Muitas pessoas podem apresentar um quadro de insônia ocasionalmente.
Mas o risco de insônia é maior em:
• Pessoas do sexo feminino.
As mulheres são muito mais propensas a sofrer de insônia, principalmente por causa de mudanças hormonais durante o ciclo menstrual e na menopausa.
A insônia também é comum com a gravidez.
• Pessoas acima dos 60 anos de idade, devido principalmente às alterações nos padrões de sono e a problemas de saúde.
• Pessoas com algum distúrbio de saúde mental, como depressão, ansiedade, transtorno bipolar e o transtorno de estresse pós-traumático são mais propensas a apresentar insônia.
• Pessoas sob estresse.
Fatos estressantes podem causar insônia temporária.
• Trabalhar à noite ou viajar a trabalho, que envolva trocas frequentes de fuso horário.
Sintomas
• Dificuldade para adormecer à noite • Despertar durante a noite • Despertar muito cedo
• Não se sentir descansado após uma noite de sono • Cansaço ou sonolência diurna • Irritabilidade, depressão ou ansiedade
• Dificuldade para prestar atenção, concentrar-se em tarefas ou se lembrar de alguma coisa
importante • Aumento do risco de acidentes • Dores de cabeça localizadas
• Problemas gastrointestinais • Preocupações contínuas com o sono
Uma pessoa com insônia, muitas vezes, pode levar 30 minutos ou mais para adormecer e pode dormir por apenas seis horas ou menos a partir de três noites por semana por mais de três meses.
Ajuda Médica
Entre as especialidades que podem diagnosticar insônia estão:
• Clínica médica • Neurologista • Medicina do sono • Psiquiatria.
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo.
Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
• Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
• Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
• Você tem tido problemas para dormir?
• Quantas horas você costuma dormir por noite?
• Você desperta facilmente durante a noite?
• Você costuma alimentar-se em grandes quantidades antes de deitar?
• Você faz uso excessivo de cafeína, nicotina ou álcool?
• Você passou ou passa por momentos de grande estresse recentemente?
• Quais são seus hábitos noturnos?
• Você se sente cansado ou improdutivo durante o dia?
• A falta de sono tem prejudicado seu desempenho em atividades diárias, no trabalho ou nos
estudos?
• Quando os sintomas começaram?
• Você faz uso de algum medicamento? Qual?
• Você já foi diagnosticado com alguma outra condição médica?
• Você tomou alguma medida para aliviar os sintomas? E funcionou?
Diagnóstico de Insônia
Além de fazer-lhe uma série de perguntas, o médico analisará seu padrão de sono e sonolência diurna. Para isso, você talvez tenha de manter um diário de sono por um determinado período de tempo e depois apresentá-lo ao médico.
Ele provavelmente também fará um exame físico para procurar sinais de outros problemas que possam estar causando insônia.
Ocasionalmente, um exame de sangue pode ser feito para verificar a existência de problemas de tireoide ou outras condições que podem estar por trás da insônia.
Se a causa da insônia não estiver clara, ou caso você apresente sinais de outro distúrbio do sono, como a apneia do sono ou síndrome das pernas inquietas, você pode precisar permanecer durante uma noite em um centro especializado para analisar e diagnosticar distúrbios do sono.
Lá, os testes são feitos para monitorar e gravar uma variedade de atividades corporais enquanto o paciente dorme, incluindo as ondas cerebrais, respiração, batimentos cardíacos, os movimentos dos olhos e os movimentos do corpo também.
Tratamento de Insônia
Uma mudança nos hábitos de sono e tratar as causas subjacentes da insônia, como condições médicas ou medicamentos, pode restaurar um padrão de sono saudável em muitos pacientes.
Se essas medidas não funcionarem, o médico pode recomendar medicamentos para ajudar com o relaxamento e na readequação do sono.
Convivendo/ Prognóstico
Não importa qual a sua idade, tenha sempre em mente que insônia tem solução. A chave para tratar o distúrbio encontra-se justamente em adequações em sua rotina durante o dia e quando você vai para a cama.
Bons hábitos de sono ajudam a restabelecer o sono saudável.
Confira dicas básicas:
• Exercite-se e permaneça ativo. Atividade física ajuda a promover uma boa noite de sono.
• Verifique seus medicamentos.
Se você toma medicamentos regularmente, verifique com seu médico para ver se eles podem estar contribuindo para a insônia.
Além disso, verifique os rótulos de produtos de venda livre para conferir se eles contêm cafeína ou outros estimulantes.
• Evite cochilos durante o dia.
Sonecas distribuídas ao longo do dia podem dificultar na hora de adormecer à noite.
Se for tirar um cochilo, certifique-se de este não passará de aproximadamente 30 minutos e não ocorrerá após as três horas da tarde.
• Evite ou limite o consumo de cafeína e álcool.
Corte o uso de nicotina.
Essas substâncias são estimulantes e podem tornar o adormecer mais difícil.
• Se estiver sentindo dores, procure fazer uso de analgésico.
Estar confortável e relaxado é imprescindível para uma boa noite de sono.
• Regularize seu relógio biológico, estabeleça um horário fixo para dormir e acordar preocupando-se sempre na quantidade de horas dormidas.
Na hora de dormir
• Evite grandes refeições e bebidas antes de dormir
• Evite televisão no quarto, usar computadores, videogames, Smartphone ou outras telas antes de dormir, pois a luz pode interferir no ciclo de sono
• Torne seu quarto um ambiente confortável e próprio para o sono. Feche a porta, apague as luzes, mantenha a temperatura agradável e deite-se confortavelmente
• Esconda os relógios do quarto para não ficar tão preocupado com o horário
• O mais importante: relaxe.
Um banho morno, músicas suaves e exercícios de relaxamento podem ajudar.
Drausio Varela



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